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BABALORIXÁ

 

 Pai Alexandre de Omolu

 

O Babalorixá nasceu no seio de uma família espírita, no dia 21 de junho de 1975, na cidade de São Bernardo do Campo. Por influência dos pais, o sacerdote, desde muito cedo, começou a frequentar alguns terreiros de umbanda, porém, sempre com um sentimento interno de que necessitava de um toque a mais para que pudesse se sentir pleno no caminho religioso.

Em outubro de 1990, a sua mãe foi convidada por uma amiga para participar de uma festa num terreiro de candomblé localizado no bairro Jardim Ipê, em São Bernardo do Campo, levando junto o seu filho. Ao chegar no terreiro de Mãe Hilda de Oxóssi, o atual sacerdote descobriu que esse era o toque que faltava em sua essência religiosa.

Desde então, ele passou a frequentar o terreiro de candomblé de Mãe Hilda de Oxóssi, de modo incipiente, como admirador do candomblé de Angola; despertando no seu âmago o sentimento de pertencimento. Numa cerimônia, ele foi tomar um passe com o boiadeiro de mãe Hilda (Sol Nascente) por motivos de muitas dores no estômago e uma fragilidade na saúde. A entidade solicitou-lhe que fosse conversar com a dona da casa e jogar Búzios, pois os seus orixás precisavam ser cuidados. Recorrendo à Yalorixá e, por meio do jogo de Búzios, foi revelado ao Pai Alexandre de Omolu que as suas enfermidades estavam correlacionadas aos orixás e que era necessário iniciar-se no candomblé para que pudesse se ver livre desse sofrimento. A partir desse momento, o sacerdote passou a fazer parte do terreiro de candomblé como filho de santo; tendo sido iniciado no dia 07 de janeiro de 1993.

Raízes

 

O sacerdote passou a fazer parte do axé de “Mãe Hilda de Oxóssi” no ano de 1993. A Yalorixá tinha como seu Babalorixá o “Pai Italeji”, filho de Logun-Edé, praticante do candomblé de Angola em Montes Claros, Minas Gerais, neto de Deuandá - mais conhecido como “Miguel Grosso”.

Manteve-se ao lado de sua mãe de Santo cumprindo todos os rituais e obrigações necessárias. Recebeu o seu Deká no ano de 2000 quando deu sua obrigação de sete anos na Nação Angola.  A partir daí, começou a auxiliá-la: iniciando alguns filhos de santo na nação, bem como passou a assumir funções pertinentes a cargos superiores no Axé.

No ano de 2002, o Pai Alexandre de Omolu sofre com o falecimento de sua estimada mãe de Santo, cujos ensinamentos sempre estarão em sua mente. Após todo o período de luto e o cumprimento dos preceitos religiosos, o sacerdote buscou dialogar com vários Babalorixás e Yalorixás com o intuito de ter um novo “Pai ou Mãe de Santo” na sua existência religiosa. Pois, no candomblé, nenhum filho de santo pode continuar o seu caminho espiritual na condição de “órfão”.

Em meados de 2004, o sacerdote conhece o Babalorixá Toninho de Xangô, fundador do Ilê Àsè Oba Orú, filho de Pai “Pecê” do Axé Oxumarê (na Bahia). Pai Alexandre de Omolu fica encantado com a beleza e a riqueza do ritual de Keto e passa a fazer parte dessa nação como filho do Babalorixá Pai Toninho de Xangô até os dias atuais. 

 Cel:      (011) 96916-4049       e-mail: ileaseobaenitiaiye@gmail.com

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